sábado, 26 de janeiro de 2008
Sobre a possível importação de recursos naturais importantes e imprescindíveis como: a pedra na antigüidade
Por: Miss Lou Monde 4 comentários
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Segue cantando em paz...
É aqui, sozinho, que os pensamentos de outrora voltam a insistir. Fantasmas à mercê das horas, vorazes por memórias apagadas. A espera do futuro, porém, afasta-os. Renova-me. Preenche-me. E tento desnudar o tempo na espera do incerto. O tempo, amigo traidor, que em cima do muro, ajuda e aflige. Lembro do que foi e nunca mais voltará. Dos amigos que meus olhos ja não vêem, dos momentos que não saem de mim. Questiono-me se vivi o carpe diem, se quero, se não quero. E viajo... Com as notas belas e suaves da imaginação... O que vejo? A vida em uma breve primavera. E o desejo de dela beber. De não deixar nada no lugar, de enganar os erros, de mergulhar num copo de loucura.
Imerso na quase melancólica busca de ser feliz, escolho virar areia e descer na ampulheta... A mesma que conta os segundos do presente que já virou passado. A mesma que, inofensiva, ainda machuca.
Queria eu saber.
Queria eu ter o poder.
De fazer. De gritar.
De mudar.
De ser.
Por: Francisco Filho 4 comentários
Sobre a esquizofrenia floral
Por: Miss Lou Monde 2 comentários
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Pós-Floripa
Depois de viajar para Santa Catarina vendo pela primeira vez matas de araucárias, de surpreender-me infinitas vezes com a singela beleza do mar, de ver águas-vivas de verdade mortas na areia, de aprender a falar "bici, bordeaux, o pai, a mãe e mano" com gaúchos legítimos, de comer um churrasco especialmente preparado por eles, de confundir inevitavelmente o Arthur com o Augusto (e vice-versa), de tomar muito sol e ficar ardendo, de surfar sem pracha, de ouvir Jack Johnson feat brisa marinha, de comprar de uma argentina um broche dos EUA e outro da Inglaterra em plena Florianópolis, de jogar frescobol, de ler e me maravilhar com The Kite Runner, de aprender mais de 85 palavras antes da metade do livro, de receber a notícia de que passei na UnB por uma mensagem de celular, de conhecer lugares lindos e ver pessoas igualmente bonitas, de pular junto com a multidão em shows de Ivete Sangalo, O Rappa e Charlie Brown Jr., de cantar "I'm waiting for the rain..." com o Skazi, de descer com a correnteza do riozinho, de descobrir que a capital da Bulgária chama-se SOFIA, de pagar 3 reais por 1h de internet, de querer muito aparecer no telão para 40 mil pessoas, de dormir o sono dos justos, de ver meu irmão atolar o carro na areia, de sonhar com um futuro incerto, de passar quase 24h com todos os membros da família por 12 dias, de fazer escolhas com o O Monge e o Executivo, de sentir cheiro de aveia queimada na volta, de me perder nessa mesma volta e de sair e chegar em casa em paz, seguro, com lembranças preciosas de uma viagem inesquecível, vi que a vida não é tão insípida. Não é mesmo.
Por: Francisco Filho 8 comentários
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Tentando colocar mais sal, pimentinhas e deixando marinar
Talvez eu seja assim porque toda essa incerteza me alucina, me leva ao nada... me leva às profundezas do tudo do vazio e à plenitude magnífica da solidão. A solidão pode ser sublime, às vezes. Mas somente quando ela não é acompanhada do dúbio, do hipotético, do improvável. O "talvez" agonia, arranha, acorda, judia. Faz tudo perder o gosto, ou tudo parecer intenso demais.
Talvez, eu seja assim porque esqueceram dos efeitos colaterais da muita sopa azul de riso de rinoceronte que me deram. Sopa, que me fizeram tragar sem respeitarem minhas vontades. Sem terem percebido que eu não queria engolir tanta sensibilidade-perissodátila...
Fui contrariada desde a concepção, amigos... e contrariada sigo, escrava do talvez e do que Lispector chamou de "voracidade do tempo que nos come".
***Porcentagens de mim:
Advanced Global Personality Test Results
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personality test by similarminds.com
Por: Miss Lou Monde 5 comentários
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Pós-ESCS
Por: Miss Lou Monde 6 comentários
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
(...) and miles to go before I sleep
Você aprendeu a não se contentar com aquilo que lhe foi dado e sabe tudo sobre a importância de ousar, sempre e mais. Ter a coragem de mergulhar de olhos abertos e de falar, quando todos se escondem por trás de um covarde silêncio.
O trágico habita na impossibilidade do não-ser.
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"O meu mundo não é como o dos outros,
quero demais,
exijo demais,
há em mim uma sede de infinito,
uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo,
pois estou longe de ser uma pessimista;
sou antes uma exaltada,
com uma alma intensa,
violenta, atormentada,
uma alma que não se sente bem onde está,
que tem saudades…sei lá de quê!”
[ Florbela Espanca ]
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"Tudo o que eu tenho é a nostalgia que vem de uma vida errada, de um temperamento excessivamente sensível, de talvez uma vocação errada." (Clarice Lispector)
(Assim fico eu, com a madrugada, quando não há nada... só uma janela que não soube se fechar e uma cortina que não soube conter a curiosidade e vai lá pra fora tentar ver o mundo cheio de sono e de cinzas, a pior das fênix).
Por: Miss Lou Monde 4 comentários
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Pode apostar.
Por: Francisco Filho 4 comentários