Acho que te criei dentro da minha mente. Um amigo exato, para dias exatos. Medida certa na profusão de tantas idéias, tantos pensamentos, tantas angústias. Era o primeiro ano. Era eu e meus quinze mal feitos anos de torpor intelectual e um poema sobre duende verde. Era ele, de outra sala, primeiro "D", sem óculos e com um sorriso no rosto a dizer que tinha se arrepiado ao chegar ao final do meu texto.
Arrepiado. Nunca alguém poderia me deixar mais feliz com uma simples palavra. E vieram dois anos. E vieram as perguntas, o bilhetinho sobre como escrever sobre um garoto que beijou a parede e loucuras minhas. Você, quem mais me deu o direito e a coragem de ser. Porque você soube ser. Ser quem entende, quem gosta das minhas músicas e dos meus escritos bobos. E das minhas conversas, e dos meus livros.
Amigo, amigo... desses que cabem dentro das digitais, daqueles únicos, daqueles que se situam nas mais profundas camadas da harmonia amistosa de uma amizade que nada exige e simplesmente é. Sem "apesar de". Simplesmente é, sem concessões e adversidades.
E há mais... bem mais... e fica para a 4...
3 comentários:
Rodayne,
Nem minhas pessoalidades conseguem exprimir as sensações que sinto quando leio seus escritos...
Fiquei tão, tão feliz quando vi este post que nem sei explicar direito.
Logo hoje, que peguei As Ondas na Biblioteca.. Logo hoje, que tive um dia super cansativo e precisava dessas palavras... Que surpresa agradável!
Obrigado por tudo que disse sobre mim. Se tiver metade das qualidades que vc citou, já me sinto uma pessoa melhor.
A sua descrição do começo foi muito verdadeira... visualizei cada momento, lembrei que falei mesmo "arrepiado, do bilhetinho da redação do beijo!
Haverá mais, haverá SEMPRE! Para nós, que não temos medo de ser, haverá.
Obrigado pelas lembranças, obrigado pelo carinho.
Te adoro muito!
Bjos!
uma nova concepção de 'estar'.
abraços.
SEM ÓCULOS!
kkkkkkk
"rodayne, meu eu verdadeiro não usa óculos!"
haiuhaiuahuiaha
bons tempos...
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