domingo, 2 de novembro de 2008

Aba!

Um buraco no peito me sufoca. A angústia da distância daqueles doces, amáveis, confortantes olhos, agora congelados na foto de meu computador, reduzem-me a meros pedaços.
Aquela dor agonizante regressa.
Pensar dói pois traz recuerdos que a todo momento tento inutilmente afastar.
Chorar doí pois não sinto minhas as lágrimas.
Olhá-la, apesar da vontade amarga do toque, do abraço ou simplesmente do sentir o cheiro inesquecível de seu cabelo, desperta-me um pesar tão grande que também tento, inutilmente, evitar sua mirada.
Neste momento tudo parece ser apenas dor, dor, dor.
Anelo a volta, as mãos, o beijo. Desejo-os agora, mas há uma distancia grande, tão grande.
A poucos passos vejo a luz. Mas nao há luz que substitua sua luz.
Oh me Deus, ajuda-me a confiar. Quando os sonhos se frustam ou parecem não se realizar. Quando as forças se acabam. Quando as lutas querem me esmagar, oh meu Deus, ajuda-me a avançar.

Deseo yo volver, necesito estar ahí
Siento la nostalgia del lugar donde nací
Volveré consciente de donde estaré
Tú eres mi lugar
Volveré, por siempre yo ahí estaré
Y ahí me quedaré
Vólveré, nada me detendrá.


Tenho saudade da minha mãe.
Tenho saudade de tudo.

2 comentários:

Thais Correia disse...

ah, como soa lindo e poético a dor da saudade...

Lupe Leal disse...

não sei ler seus sentimentos.
preciso de um tradutor.

fica bem.
abraços.