Era inverno, embora suas mãos suassem. E era noite, mas o clarão do quarto e da inquietude a cegavam. Sem descanso, lá vem o desejo e a ambição de ter.
Eu queria ter bom humor. A seriedade anda me sufocando e eu me sinto com 50 velhos longos anos de carreira, pra não falar: "de escravidão".
Sem palavras impecáveis ou qualquer tom de beleza. Acho que a feiúra se instaurou nos meus dedos por um bom tempo. Eu, com a atrocidade estética sepultada nos dedos, tenho que ressuscitar um paraíso literário que não existe em mim, que nunca existiu.
É, estou arrependida das minhas palavras e do meu coração. Não sei que mão é essa que escreve com tanta independência, que nem ao menos pergunta se eu aprovo suas palavras... Não sei que peito é esse, furado, que deixa o coração partir e se esconder por aí, debaixo de alguma pedra.
Oh, chuva que não cai e não molha meu sertão que é mais tão do que ser.
Vai... e esquece o gosto da gargalhada.
domingo, 8 de agosto de 2010
Agosto-desgosto
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6 comentários:
nossa, que saudade do gostinho daqui!
Deus meu, e eu perdendo tempo com romances de banca.
Bateu uma saudade monstra do macrófago-florzinha!
merry christmas
and
happy new years
merry christmas
and
happy new years
merry christmas
and
happy new years
Li e reli o belíssimo texto, gostei da forma magistral de tatuar nas entrelinhas seus sentimentos poéticos.Coração de poeta é alheio a tudo, ama , desama, sem pensar em aprovação. Um show seu blog!
VOU seguir! Tenha um abençoado dia! Abçs!
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