sexta-feira, 29 de maio de 2009

O que nasceu aqui, jamais vai morrer.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

sugarless, cancerous

é que eu estou existindo só por cinco horas... e às vezes, bem menos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Que elas falem por mim...

É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Quem reparou na lua?
A vida sempre continua
E eu não me canso de olhar...

Vida louca. Vida breve. Vida imensa.

Quando tá escuro, e ninguém te ouve
Quando chega a noite

E você pode chorar
Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais no porto pra quem precisa chegar
E são tantas marcas que já fazem parte
Do que eu sou agora.

Eu sou um cara cansado de correr na direção contrária
Mas o tempo, ah! o tempo não pára!

Não dá pé, não tem pé nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo.

Eu só sei que amei, que amei, que amei...

Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de nem sei
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do juízo final.

É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais.

E mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora
Tanto faz
Estamos indo de volta pra casa.

domingo, 10 de maio de 2009

então, foi mais ou menos assim: a menina sentou na poltrona e descobriu estar doente. descobriu não ser uma pessoa e sim a personificação de sintomas e da ausência de humanidade...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A minha flor no asfalto

24 dias. Estou morrendo de medo, amigos.

Da despedida, dos tantos abraços que já comecei a dar e que doem. Doem tanto. Doem demais. Como pontadas, lágrimas de tristeza, não sei. É difícil demais. É difícil até dizer, expressar em palavras a intensidade dos sentimentos, a grandeza das emoções, dos momentos, o estado do meu coração.

Se já era intenso, agora é mais, muito, muito mais. Luto com a saudade não desejada. Não quero senti-la, mas já começou. Já começou, já está aqui impregnada dentro de mim e ainda nem fui embora. Estou desesperado.

Ah amigos! Quisera que me entendessem. Ao pisar meus pés outra vez nesse país tão novo, encontrar alguém capaz de acolher as lágrimas com compreensão. E não deixar morrer o que nasceu aqui. Nem esquecer os suspiros, os sonhos. Poder enxergar com olhos sábios a felicidade e a tristeza. Comparti-las e desfiá-las sem medo. Mas temo. Temo afundar-me na solidão do quarto escuro e do travesseiro frio. Os urubus imóveis nos telhados. Temo os julgamentos, as diferenças. Temo sofrer.

Sim, estou diferente. Extremamente diferente. Sou outro, doa sabê-lo ou não. Mas também sou o mesmo. Cresci, aprendi, experimentei, chorei e ri. Cansei-me, desejei mais. Descobri a liberdade e vivi! Ah, vivi tanto!

Vivi uma vida antes. E agora? Agora começo a viver a de depois.